Dicas

Aprenda a plantar orquídeas e outras flores em sua casa

Quer presentear alguém ou só trazer perfume e cor para sua vida? Aprenda a plantar flores e oferecer um atrativo para beija-flores.

História

A função primordial das flores é a produção de sementes para a formação de novas plantas, garantindo a sobrevivência das espécies.

Assim, a flor é responsável pela reprodução das plantas. Para isso, elas são formadas por folhas modificadas, geralmente de cores atrativas e formatos diferenciados para atrair os seus polinizadores.

Pesquisas sobre o manejo de espécies e sobre hibridação baratearam e ampliaram as possibilidades de plantio, abrindo também espaço para atender a uma procura crescente.

As orquídeas são uma das mais plantas em casas aqui no Brasil, tanto por conta da temperatura e também por sua variedade de cores que dão esse ar de diamante lapidado.

 

Plantando orquídeas

As mudas podem ser compradas em centrais de abastecimento, floriculturas, exposições e orquidários comerciais. Produtores, em geral, atendem mais os atacadistas.
MATERIAIS – a maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos, cuja profundidade deve ser, pelo menos, dois dedos maior que o bulbo. Vasos muito grandes não são recomendados, pois retêm umidade demais, o que causa apodrecimento das raízes. Uma tesoura de poda também é necessária para o corte de raízes mortas, identificadas por serem escuras e ocas. Use um maçarico para esterilizar a tesoura, a fim de evitar a transmissão de doenças. Com uma pinça, pode ser feita a retirada do substrato antigo. Se a variedade for de haste longa, ela vai precisar de estacas de sustentação – arame, plástico ou bambu – e de amarrilho para a fixação da planta.
AMBIENTE – assegure um local com boa luminosidade para o florescimento, mas sem exagero. Pouca luz deixa as folhas com cor verde-garrafa, enquanto iluminação em excesso as torna amareladas. O ambiente deve ser úmido, pois o seco desidrata a planta. Por isso, em dias de muito calor, use um borrifador para espalhar água pelo local ou molhe o chão. Os melhores horários para fazer isso são pela manhã e no fim da tarde.
ADUBAÇÃO – pode ser usada tanto a química quanto a orgânica. Se a escolha for pelos adubos sólidos, à base de farinha de osso e torta de mamona, aplique-os diretamente nos vasos, numa média mensal de uma colher de chá. Cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes, para não queimá-las.
PLANTIO – no fundo de um vaso coloque uma camada de pedra e cacos de telha ou de vaso, para permitir uma rápida drenagem. Complete o recipiente com substrato e comprima-o suavemente, de modo a firmar a planta. Mantenha os vasos separados por dez centímetros para garantir um bom arejamento. O plantio pode ser em bancadas dentro de estufa aberta ou fechada. Uma opção é amarrar a planta no tronco de árvores.
REPLANTIO – a cada dois anos, deve-se fazer um novo plantio antes que o substrato apodreça. A planta emite raízes novas, que são as pontinhas verdes que surgem na extremidade das raízes já existentes. Deixe que cada haste fique com, no mínimo, três bulbos. Uma dica de controle é colocar nas plantas etiquetas com dados, como data da compra, local onde foi adquirida e último replante.
SUBSTRATO – é o material utilizado para acomodar as orquídeas no vaso. Sob a ameaça de extinção, o xaxim tem seu uso proibido, mas existem outras boas opções no mercado: musgo seco, chip ou fibra de coco, mistura de casca de pinus com carvão e pedrisco são algumas delas.
PRODUÇÃO – o florescimento ocorre, em geral, uma vez por ano e em épocas que variam de acordo com o cultivo. Entre os híbridos, no entanto, novas brotações podem acontecer mais vezes.

Fonte: https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-plantar/noticia/2018/04/como-plantar-orquidea.html